terça-feira, 23 de abril de 2013

É fodido

Dar ao povo a fatura enquanto quem era suposto governar e tratar da coisa pública desbarata milhões em swaps e lixo tóxico é fodido. E fodido é a palavra correta. Enquanto o governo vai enxertando uns secretários de Estado ungidos nos estábulos, sem qualquer noção do que é a coisa pública, o povo continua a ser fodido e a pagar pelos erros e pela ambição de meia dúzia de oportunistas. Os swaps (como nas trocas de casais só que em versão apostas de casino nos juros e afins de empresas públicas de transportes) rendeu aos portugueses mais uma fatura de largos milhões. A juntar ao BPN, à gestão do cubano da Madeira e às políticas subversivas eleitoralistas e da obra feita com pagamento diferido para o futuro. A gestão à portuguesa da coisa pública e porque é de todos é usada como uma puta de esquina a quem os portugueses pagam uma volta para perder a virgindade. E depois disso já não há marcha atrás. Mesmo que ela diga que já não aguenta, arranja-se sempre forma de a continuar a usar.
Os portugueses foram fodidos durante séculos, e aguentam sempre mais uma, mas se o gangbang continuar a orgia vai ter que acabar. E se está visto que já não é caso para ejaculação precoce, pois a coisa dura há vários anos, então vai acabar subitamente quando já não houver mais nada que valha a pena continuar a mamar. A manjedoura acabará numa qualquer madrugada de Abril. Como naquela a 25...

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