quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

TAP

O governo deu uma prendinha de Natal a Portugal. Decidiu não vender a TAP. Para já... Este seria mais um negócio de ruína para o país. Não a curto prazo, porque qualquer milhãozito, por esta altura, é sempre bem-vindo. Mas a longo prazo constituiria mais uma canelada nas opções estratégicas do Estado. A ponte com África que Portugal garante através da TAP é uma das mais elementares opções de estratégia e crescimento que Portugal ainda detém. Ou não fosse a TAP a empresa que mais exporta na nossa recessiva e cada vez mais pobre economia.
A desculpa para o não avançar do negócio terá sido a falta de garantias bancárias, ou algumas, por parte da companhia compradora, pertença de Efromovich, conhecido como um predador de oportunidades.
Não estranhará ao caso, a participação pouco transparente do milionário nas suas relações com Miguel Relvas, o do costume.
As rabanadas da TAP este ano ainda serão comidas em solo nacional. Para o ano tenho muitas dúvidas. E como a TAP, a RTP, a ANA, as Águas de Portugal, e o que restar do país...

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