sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Teste à paciência (só para ver se tem limites como dizem)

TSU sim, TSU não... mais meia hora de trabalho sim, a seguir não... cortes nos subsídios de desemprego mais baixos, primeiro sim, depois já não... o governo lá vai apalpando terreno, como faria um recém cego, imune às críticas à sua política de lesa pátria; de todo o lado, de dentro dos próprios partidos da coligação ao FMI.
A política de terra queimada, de anunciar primeiro, testar, ouvir as manif's, as críticas e a reacção, para depois recuar numa pirueta encarpada à retaguarda, é uma espécie de escola sabática com contornos de ligeireza académica. Porventura apreendida num curso qualquer de geopolítica estratégica feito com 90% de equivalências.
Mota Soares aprendeu bem a doutrina dos mestres Gaspar, Coelho e Relvas... E tão crítico que ele era da política social quando estava na oposição. Tão defensor dos pobres, dos desempregados, dos trabalhadores e pensionistas, dos agricultores, assim como o Paulinho das feiras.
A falta de rigor, de competência, de critério e de coerência é gritante. A falta de respeito é ainda maior. E a falta de vergonha na cara, essa, é fascinante.

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