quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mais um dia que passa

Mário Crespo foi correspondente durante vários anos da RTP nos EUA. Em 1998, a RTP porque não tinha dinheiro para lhe pagar as mordomias, a que um correspondente de alto gabarito como ele tinha direito e adquirido, mandou-o regressar a Portugal. A ganhar um terço do salário, obviamente. Mário Crespo, como profissional do jornalismo de exceção, como o próprio gosta de afirmar, sentiu-se ofendido e resolveu processar a RTP. Após 3 anos, e uma indemnização choruda no bolso, daquelas que agora não se  pagam a nenhum trabalhador, ingressou na SIC notícias.
E começou a sua vendetta pessoal contra a RTP e contra os que o tinham 'despedido'.
Entretanto, foi corrido do Jornal de Notícias porque este se negou a publicar um artigo de opinião sobre mexericos e 'dizquedizque', acerca de uma alegada conversa que alguém lhe terá contado, e que tinha ouvido a Sócrates num qualquer restaurante. O homem para além de ressabiado, é 'cusco' e intriguista. Nada como uma boa intriga, para o jornalismo de rigor que Mário Crespo representa ser alvo da tão desejada notícia, com direito a 1ª página.
Após este episódio, desmentido pelos supostos 'bufos' da tal conversa, Mário Crespo foi corrido do Expresso. Num artigo de opinião, o jornalista catedrático criticava uma opinião de um colega do jornal, no caso Miguel Sousa Tavares.
Isto de se ser jornalista de exceção, e colunista fazedor de opinião em Portugal não é para todos.
Hoje em dia, o Crespo apresenta o jornal das 9 da SIC notícias, e nos últimos dias despede-se dizendo "Mais um dia que passa, e a RTP já gastou mais um milhão de euros".
O comentador-jornalista Mário Crespo, na sua vendetta pessoal contra a RTP, espera que com este governo liberal, a RTP seja privatizada/concessionada, para o jornalismo de exceção voltar a fazer serviço público numa estação de televisão que já não será pública de qualquer das formas. Mas isso pouco importa ao Crespo, o que ele quer mesmo é regressar à RTP pela porta da frente, e se calhar num andar mais acima, num escritório de mais aconchego. Afinal é para isso que andou a trabalhar nos últimos 10 anos.
Eu despeço-me dizendo algumas coisas que o Crespo podia dizer mas não quer; "Mais um dia que passa, e a coligação de governo ainda se mantém de pé"; "Mais um dia que passa e o governo ainda não meteu o rabo entre as pernas e deu conta do erro colossal da medida da TSU"; " Mais um dia que passa e o  intriguista Mário Crespo ainda não foi corrido da SIC".
  

1 comentário:

João Almeida disse...

concordo. é um verme insuportável. mas já agora, na minha opinião, podia ir ele e o miguel sousa tavares que é um ressabiado sem emenda.