sexta-feira, 29 de julho de 2011

O terror europeu

O terrorismo chegou à Europa, no mais insuspeito dos países, a Noruega.aqui tinha alertado (a minha mania da premonição) para o perigo dos populismos e da falta de liderança, a que a resposta natural são os extremismos, neste caso de direita que podem levar a situações como as que se viram no passado dia 22 em Oslo. A UE corre o risco de desagregação e com ela o perigo de guerras que a história nos ensinou que são cíclicas. Num continente de ódios e diferenças, de etnias várias e de séculos de desavenças e lutas, não é fácil o caminho para uma Federação Europeia. Aliás, o caminho mais fácil no momento é deitar por terra mais de 50 anos de integração. Tudo, sempre tudo, girou à volta de poder, território e recursos. O futuro não será diferente e os lideres actuais não sabem e não querem prevê-lo. Os extremos posicionam-se e a turbe de excluídos está aí, disposta a levá-los ao poder. Veja-se a última proposta na UE. Os países que necessitem de um próximo resgate serão obrigados a abdicar de uma parcela de soberania... mais ainda da que já abdicaram com o Tratado de Lisboa e com os próprios resgates. A fazer lembrar a União Soviética de Brejnev. Cuidado com o que se deseja, pois pode estourar nas mãos. A única via de perda de soberania, será a da constituição de uma federação europeia, mas também aí os passos não podem ser maiores que as pernas. O respeito pela individualidade de cada povo e de cada pessoa estão na base da fundação europeia. E isso é o que podemos perder. Como na Noruega...

Por cá, os exemplos começam a surgir, num país de brandos costumes, onde secretas, espiões e empresas privadas tipo Ongoing não eram misturadas no mesmo saco. Os jornalistas até podiam ser alvo de pressões por parte do Governo, mas não o seu contrário, tudo por causa de uma nomeação para Secretário de Estado.

A Moody's não baixa a notação da dívida americana, quando esta está prestes a atingir o default... porque será? Prevejo uma crise ainda maior no espaço de dois anos e mais uma vez a reboque dos Estados Unidos. Espero que a UE tenha resolvido os seus problemas até lá, porque se assim não acontecer algo de muito grave nos espera...

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