sexta-feira, 21 de junho de 2013

Música

No solstício de Verão com a música. Alta e envolvente. A que apeteça. A das memórias, recordações doces cheias de nostalgia. Deixe-a alta e deixe abanar a cabeça no estilo mais ridículo que surja, ébrio de vibração, de desejo, euforia. A música que aquece a alma, põe os pêlos de pé, dá um nó na garganta e põe o coração nas mãos. Que acalma, que excita, que vibra e se sente como só a arte consegue. De preferência com amigos, numa mesa redonda, com a família ou sozinho/a, a música é imprescindível. A dança que se dança ao som da música. O baile e a festa. A romaria e o hino. O despertar da rádio. A saudade, ah! a saudade... A gritaria e as melhores actuações. Ao vivo. Ou não. As lágrimas reprimidas e o sorriso escondido. Há sempre uma música. A lembrança, a história e as estórias, uma viagem que se fez e a que se quer fazer, programada na que se vai fazendo. A tristeza, enfim. As lágrimas, emoção, a alma cá fora, sentida por dentro. O amor... Tudo. Tudo é música, e fado. E fado é música. E intervir é cantar intervindo. E sentir é ouvir e ouvir e cantar é sentir música. E quando se canta o mal espanta e a vida pode ser resumida na música e cantada noutra lembrada por todos. Corajosa e imponente. A música que nos persegue a vida toda e toda a música que marca uma vida.
Quem já se sentiu assim ao ouvir uma música tem os meus parabéns. É humano.

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