quarta-feira, 5 de junho de 2013

Consensual

Não há nada melhor para assinalar os dois anos deste governo do que as notícias sobre o recuo da economia no 1º trimestre do ano e o défice fora de controlo. A recessão atingiu 4% e o défice para já está nos 8%. As metas para este ano já foram à vida e para o ano, provavelmente, também. O consenso está pela hora da morte com o anúncio de greves gerais conjuntas da UGT e da CGTP e dos professores, apesar do apelo de Portas. Os despedimentos anunciados e a mobilidade especial como caminho disfarçado para o desemprego não permitem consensos. O desemprego, bom, o desemprego lá continua o seu caminho para o abismo, levando com ele o país. O balanço não podia ser pior. Legitimidades à parte, dúvidas não restam, e é quase consensual, que este governo é o mais incompetente de sempre, feito alcançado em apenas dois anos, se bem que se entenda que foi alcançado bem antes. 
Não vou aqui repetir tudo o que já disse e se disse, os resultados estão à vista de todos...
Quanto ao consenso da esquerda, o único interessado parece ser o Bloco, se bem que, a sua matriz ideológica, de romper com a Europa e com o memorando da troika, não é para já, a mais adequada para poder gerar esse consenso. Para já... O PC já se sabe, é do contra porque é, e o PS de Seguro, não arrisca um milímetro na sua linha cautelosa e mediana de esperar que o poder lhe caia no colo. Infelizmente... Quando Soares (desbocado, por vezes) e Alegre se vêm forçados a andar com eles ao colo algo vai mal. E quando se lhes junta Pacheco Pereira então é porque o caldo está mesmo entornado...

P.S.- Este governo já vai em mais de 4400 nomeações. Em dois anos já superou as nomeações do governo anterior que, como se sabe, durou seis anos.

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