terça-feira, 7 de dezembro de 2010

In Memoriam

Pearl Harbor
Domingo, 7 de dezembro de 1941. "Um dia que viverá para sempre na infâmia", Franklim Roosevelt.

Os japoneses lançaram um ataque surpresa contra as Forças dos E.U.A. estacionadas em Pearl Harbor, Hawaii. Para a planificação deste ataque a um domingo, os japoneses sob o comando do comandante almirante Nagumo, esperavam apanhar toda a frota do porto. Por sorte, alguns porta-aviões e um dos barcos de guerra não estavam no porto. O USS Enterprise voltava da ilha Wake, onde acabava de entregar alguns aviões. O USS Lexington transportava aviões para Midway e o USS Saratoga e o USS Colorado estavam a ser reparados nos Estados Unidos.
Apesar das últimas informações de inteligência sobre os porta-aviões que faltavam (os seus objectivos mais importantes), o almirante Nagumo decidiu continuar o ataque com a sua força de seis companhias e 423 aviões. A uma distância de 230 milhas ao norte de Oahu, lançou a primeira onda de um ataque de duas ondas. A partir das 06.00 horas a primeira série constava de 183 combatentes e torpedeiros que atacou a frota em Pearl Harbor e os aeródromos en Hickam, Kaneohe y Ewa. O segundo ataque, lançado às 07.15 horas, era composto por 167 aviões, que de novo golpeou os mesmos objectivos.
Às 07.53 horas, o primeiro ciclo consta de 40 aviões Nakajima B5N2, torpedeiros "KATE", bombardeiros Val '51 Aichi D3A1', 50 bombardeiros de grande altitude e 43 Zeros. Atacaram aeródromos e Pearl Harbor, na hora seguinte, a segunda onda chegou e continuou o ataque.
TOTAL: 2.403 mortos, 1.178 feridos e destruição quase completa da frota estacionada em Pearl Harbor (21 barcos - torpedeiros, couraçados, etc. - e 188 aviões).

Por sorte, uma velha máquina fotográfica Brownie e respectiva película foi encontrada recentemente, após quase 70 anos. A película estava surpreendentemente intacta.


















Este ataque teve o condão de "convencer" os relutantes e pouco interessados E.U.A. a entrar na guerra, que de outra forma, nunca ou tarde seria ganha, com consequências ainda mais dramáticas para o que foi e representou no nosso passado e assim continuará a ser no futuro. Para que nunca ninguém esqueça, a II Grande Guerra permitiu a todos perceberem que tal não se pode repetir.
Mas, não acredito que não volte a suceder, agora que os E.U.A., ao contrário de outrora, estão sempre dispostos a entrar em guerra e a invadir outros países em busca dos cada vez mais parcos recursos planetários e com a existência hoje em dia de várias bombas-relógio prestes a rebentar, v.g. em África, continente de ditaduras, diamantes de sangue e de guerras civis, Somália, Costa do Marfim, Zimbabué, a região do Darfur no Sudão, Angola, Ruanda, Egipto, Argélia, Líbia; no Médio-Oriente, a velha questão judaico-palestiniana, com forte influência na Síria, Irão, Iraque, Afeganistão e Arábia Saudita; outra velha questão na Ásia, da Índia e Paquistão, passando pela Chéchénia, a China, o Tibete, Taiwan (Ilha Formosa em português), Birmânia, as Coreias do Norte e do Sul; a América do Sul e Central da Bolívia, Venezuela e Cuba, etc...se tudo explode ao mesmo tempo...!?!?! Acho que a Humanidade não aprendeu com a II Guerra Mundial, pelo que nunca é demais recordá-la, até porque os ciclos da nossa história têm tendência a repetir-se.
Convém salientar que sou totalmente contra qualquer forma de terrorismo, e defendo que os seus responsáveis devem ser levados à justiça...mas não a qualquer preço, muito menos fazendo milhares de vítimas inocentes. Não se combate terrorismo com terror.
Agora está na moda o voyeurismo, a nova tortura sob a forma de divulgação de escutas e documentos secretos (wikileaks), que vêm mandar mais lenha para a fogueira...a coisa está a ficar descontrolada, e mais uma vez reafirmo que têm que ser os Estados com a sua regulação e providência a pôr um travão em tudo isto, antes que seja tarde demais e corram o risco de desaparecer, vergados aos interesses de poucos, que controlam muitos...

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